O rapé é uma medicina sagrada feita com pó de tabaco moído, ervas e pedaços de árvores. Inalado para proporcionar sensação de bem-estar.
É usado historicamente por tribos indígenas para conexão espiritual com a ancestralidade.
O uso tradicional do rapé deve ser feito em modo cerimonial, seguindo preceitos e regras.
No entanto, o rapé se disseminou globalmente e passou a ser usado por pessoas de diferentes classes e contextos. Por realeza e civis. Jovens e idosos.
Hoje se destaca sua versatilidade: uso espiritualista/cerimonial e recreativo, para experimentar uma nova sensação de limpeza.
No cenário indígena, a medicina é ministrada com o apoio de um líder. Ele é soprado por alguém e inalado por outro, ambos compartilhando um bambu-oco para a cerimônia. A troca de energias e a simbiose tornam a experiência única.
Eles seguem hierarquia no rapé. Normalmente, é o pajé ou alguém confiável com liderança.
Com a expansão do uso, é comum encontrarmos comunidades estudando a medicina e história do rapé.
Assim, encontramos comunidades dedicadas à prática de inalação, discutindo boas práticas e resultados.
Conhecer essa comunidade é crucial para usar bem esse item, respeitando a tradição e mantendo as condições ideais para obter os resultados esperados.
A internet permite que as pessoas se conectem, mesmo estando distantes, para compartilhar interesses comuns. A troca de experiências ajuda a descobrir novas informações e aprender melhores práticas no uso do rapé. A internet facilita a busca pelo rapé ideal.
O rapé serve para cura física e espiritual. O autoconhecimento impacta na administração desta medicina natural, que também busca a limpeza e o relaxamento. Essa limpeza é visível quando a pessoa espirra após o uso, representando a expulsão da impureza e a preparação.
No ato de inalar, o rapé atinge rapidamente o corpo e as vias respiratórias, limpando-as e proporcionando uma sensação duradoura de bem-estar e descanso. Isso, em união com a natureza, promove um amadurecimento espiritual. No uso tradicional, usar é absorver energias de pajé, representantes da ancestralidade e espíritos da natureza ao redor. É uma conexão com algo maior.
Para obter esses benefícios, é importante usar corretamente o pó natural. Os indígenas valorizam a intenção e o pensamento positivo durante a cerimônia. Pessoas alinhadas, com boa intenção e mentalizando coisas boas, podem extrair o melhor da medicina, incluindo os efeitos vantajosos mencionados.
Origem americana, levado pelos europeus. No século 16, a rainha Catarina de Médici na corte real da França fazia uso notável do tabaco para tratar dores. Também há uma relação com o embaixador francês em Portugal, Jean Nicot de Villemain, que estudou o tabaco e se tornou uma referência no assunto.
O termo nicotina vem do poder de influência desse personagem. Na Europa, o rapé se popularizou entre as classes altas em contraste com o cachimbo das pessoas comuns.
Antigamente, havia um ritual para usar a medicina: pegar a caixa com a mão direita, bater nela antes de abrir, mostrar para as pessoas, pegar o rapé e segurá-lo entre os dedos, inalar, fechar a tampa, assoar o nariz, etc.
No Brasil, o rapé é visto como algo nobre e valorizado. Escritores como Machado de Assis e Eça de Queiroz mencionaram a medicina em suas obras como algo elegante e necessário.
Tipos populares de rapé e suas diferenças serão analisados agora. Todos diferem nos componentes do pó de tabaco. Cada ingrediente serve para uma tradição específica e tem um benefício distinto.
Murici: Tabaco misturado com extratos da árvore homônima, amplamente empregado na cura física, com o propósito de purificar e tratar o corpo e órgãos internos.
A Canela de Velho Comum é utilizada pela tribo Kaxinawá, do Acre, para equilibrar as dimensões emocional, física e espiritual.
Jurema Preta Composto: alinha chakras, equilibra e limpa energias, expande capacidade de captar informações com a consciência.
Cumaru, comumente encontrado nas tribos acreanas, é usado para acalmar, relaxar e melhorar a concentração e atenção. Bem-estar do usuário através de Cacto Composto com cinzas de mandacaru.
Redirecione a energia para a cura física usando Mulateiro, feito com cinzas da árvore de mesmo nome.
Age aliviando tensões e dores na região da cabeça, Tsunu é muito utilizado pela tribo Yawanawá do Oeste do Acre. Feito com Pau Pereira, é usado para equilibrar mente e corpo.